Forças de segurança fazem nesta quinta-feira (26) segundo dia de operação na Rocinha, comunidade localizada na zona sul do Rio. Participam da ação policiais do Comando de Operações Especiais (COE), da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA).
Já as Forças Armadas trabalham no cerco da região e dão apoio às equipes da Polícia Militar que operam no interior da comunidade. Segundo um balanço preliminar da PM, duas pessoas foram presas, três morteiros foram apreendidos e uma moto roubada foi recuperada até às 10h.
Os militares também realizam revistas de pessoas e de veículos, além da checagem de antecedentes criminais. São empregados 915 militares das Forças Armadas, que se revezam em turnos, com apoio de meios blindados e aeronaves. De acordo com a polícia, algumas vias e acessos na região poderão ser interditados.
Na quarta-feira (25) houve operação policial de combate ao tráfico de drogas nas favelas da Rocinha e do Vidigal. Confrontos ocorreram ao longo da manhã, sem registro de feridos.
No início da tarde, 915 militares do Exército chegaram à Rocinha para realizar "o cerco e a segurança do perímetro, contribuindo para a realização do rodízio periódico das tropas policiais responsáveis pelo patrulhamento da comunidade". Até o fim da tarde não havia registro de confrontos durante esta atividade.
A operação da Polícia Militar contra o tráfico provocou diversos tiroteios e gerou pânico entre moradores da Rocinha e do Vidigal Um dos momentos de maior tensão ocorreu por volta das 11h, quando o barulho de tiros foi ouvido até do campus da PUC-Rio, na Gávea (zona sul), que fica perto numa área nobre perto das favelas.
Ainda pela manhã, cinco policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), um dos batalhões que participaram da operação de combate ao tráfico, foram atacados por abelhas enquanto caminhavam pela mata na favela do Vidigal. Eles chegaram a ser levados ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, mas foram liberados e passam bem.