O diretor de Relações Institucionais da Federação de Amigos de Museus do Brasil (Feambra), Nelson Colás, defendeu nesta segunda-feira (3), em entrevista à Agência Brasil, uma maior participação da sociedade no trabalho de preservação dos museus brasileiros, sejam públicos ou privados.
Ele considerou como uma “tristeza enorme” ver um museu tão importante, como o Museu Nacional do Rio de Janeiro, “em uma edificação tão linda”, ser destruído por um incêndio, como o ocorrido na noite de ontem (2).
Colás defendeu que a população deve começar a se movimentar em prol do Museu Nacional, seja através da doação de recursos, de materiais ou da própria mão de obra, esperando primeiro que baixe a fumaça para poder agir. “Que o próprio museu, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) se organizem para receber todo tipo de ajuda”.
Organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos fundada em outubro de 1989, a Feambra procura colaborar com esse espírito de amigos dos museus, estimulando a participação de influenciadores, pessoas com recursos financeiros e também entusiastas. “Já que o Rio de Janeiro deu exemplo durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, fazendo um trabalho voluntário magnífico, vamos trabalhar como voluntários nesse episódio, tentar reerguer o museu e ficar atentos aos outros museus”, disse Colás.
A Feambra é membro do Comitê Gestor do Ibram e tem por objetivo colaborar na preservação e divulgação do patrimônio cultural do Brasil, por meio do desenvolvimento de associações de amigos de museus.