Polícia Federal deflagra operação contra garimpo ilegal no Amapá

Pessoas em condições precárias, submetidas a trabalho escravo, faziam a extração ilegal do ouro no garimpo Falsino
ABr
Publicado em 01/10/2018 às 14:39
Pessoas em condições precárias, submetidas a trabalho escravo, faziam a extração ilegal do ouro no garimpo Falsino Foto: Foto: Divulgação/Polícia Federal


A Polícia Federal (PF) desmontou nesta segunda-feira (1º) uma organização criminosa que atuava na extração ilegal de recursos minerais no município de Tartarugalzinho, no Amapá. A Operação Falsino foi deflagrada a partir de denúncia de atividade irregular no garimpo Falsino.

Segundo a PF, foi apurado que o garimpo extraia o minério tantalita fora da área autorizada pelos órgãos competentes. A tantalita tem em sua composição nióbio e tântalo, muito usados na indústria eletrônica por causa de sua resistência ao calor.

Os policiais verificaram em uma área de desmatamento ilegal, trabalhadores em condição análoga a de escravo e extração ilegal de ouro.

R$ 3 milhões

“Com base em laudo pericial, foi sequestrado em desfavor de empresa que agia como receptora do minério ilegal extraído, um montante de mais de R$ 3 milhões para recuperação da área degradada”, diz  nota da Polícia Federal.

Mais de 20 policiais federais participaram da operação. Eles cumpriram três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão em Macapá e no local do garimpo.

A Justiça determinou ainda a destruição do maquinário fora da área autorizada.

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