Dois sauditas condenados à pena de morte, um por infanticídio e outro por bruxaria, foram decapitados nesta terça-feira (5), anunciou o ministério do Interior.
Maqbul ben Madi al-Charari foi declarado culpado por ter espancado com um pedaço de pau seu filho Mohamed, de dois anos, explicou a nota oficial.
"Também tinha o costume de bater no rosto do filho e queimar diferentes partes de seu corpo", acrescenta o ministério.
O outro saudita, Mohamed ben Bakr al-Alaui, foi condenado por prática de bruxaria.
As execuções ocorreram na província de Jauf, norte da Arábia Saudita, e com elas sobe para 19 o número de executados no reino desde o início do ano, segundo contagem da AFP.
No ano passado, 78 condenados à morte de diferentes nacionalidades foram executados na Arábia Saudita, segundo outro balanço da AFP.
Estupro, assassinato, apostasia, roubo e tráfico de drogas são delitos passíveis de pena capital neste país.
O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU denunciou em 2013 o importante aumento das condenações à morte no reino, e as organizações de direitos humanos pediram moratória nas execuções.