A União Europeia afirmou nesta quarta-feira (3) que está mais comprometida do que nunca a apoiar os esforços internacionais para lutar contra o Estado Islâmico, depois da decapitação de um segundo jornalista americano.
"O assassinato vil do jornalista americano Steven Sotloff é uma nova demonstração do Estado Islâmico para continuar e estender sua estratégia de terror", declarou em um comunicado o serviço diplomático da UE.
O EI, que reivindicou em 19 de agosto a execução do jornalista americano James Foley, cumpriu suas ameaças de assassinar Sotloff, alegando o apoio das forças americanas às forças iraquianas e curdas que infligiram derrotas aos jihadistas nos últimos dias.
Por sua vez, o presidente francês, François Hollande, mencionou nesta quarta-feira a possibilidade de uma resposta militar à ameaça representada pelo EI, que ocupa extensas áreas na Síria e no Iraque.
Hollande "ressaltou a importância de uma resposta política, humanitária e, se necessário, militar, em conformidade com o direito internacional" para lutar contra o EI, declarou a presidência resumindo em um comunicado uma reunião restrita da Defesa.
"A França espera continuar uma cooperação estreita com seus parceiros para que esta resposta seja coordenada em todos os âmbitos e esteja à altura da ameaça global" representada pelo grupo, acrescenta o texto.