A polícia israelense anunciou nesta terça-feira (16) ter prendido 22 palestinos, incluindo 13 menores de idade, que são acusados de atirar pedras e coquetéis Molotov em bairros de Jerusalém Oriental.
Estas detenções elevam a quase 700 o número de pessoas presas desde julho em Jerusalém Oriental anexada e ocupada, segundo a porta-voz da polícia, Luba Samri.
Os habitantes de Jerusalém Oriental presos durante a noite são suspeitos de atirar projéteis contra casas de judeus israelenses ou contra as forças de segurança, indicou a polícia em um comunicado. Quatro crianças também são suspeitas de atirar pedras contra o bonde de Jerusalém.
As tensões em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel em 1967, aumentaram durante o verão.
No início de julho, violentos confrontos foram registrados no bairro de Shuafat após o sequestro e morte de um adolescente palestino por extremistas judeus, aparentemente em retaliação ao assassinato de três judeus na Cisjordânia, em junho. Os eventos foram seguidos de uma espiral de violência.
A comunidade internacional não reconhece a anexação de Jerusalém Oriental.
Os israelenses consideram Jerusalém como sua capital e os palestinos também querem transformar a área leste da cidade na capital de seu futuro Estado.