A Al-Qaeda prometeu nesta quarta-feira vingar seu melhor franco-atirador na Síria, o turco Abu Yussef al Turki, que morreu em um campo de treinamento sírio bombardeado na terça-feira pelos Estados Unidos.
"Os militantes da Frente al-Nosra (facção síria da Al-Qaeda) estão muito tristes por sua morte", afirmou à AFP um militante da região de Idleb, noroeste da Síria.
Abu Yussef al Turki, 43 anos, estava há um ano e meio na Síria, onde participou nos combates contra o governo sírio em Hama (centro), Idleb (noroeste) e Latakia (oeste).
Ultimamente se dedicava a formar os combatentes da Al-Nosra.
"Era o sexto melhor 'sniper' (franco-atirador) do mundo e formou 400 franco-atiradores", afirmou um simpatizante, Abu Mussab al Assir, em sua conta no Twitter.
"Nunca matou civis. Sua guerra era contra o regime criminoso de Bashar al-Assad. Por que os Estados Unidos e seus seguidores o assassinaram?", questiona outro internauta em uma mensagem com o hashtag "Abu Yussef al Turki mártir".
Al Watan, jornal sírio ligado ao governo, o apresenta como o "sniper mais conhecido do mundo".
Rebeldes sírios criticaram os bombardeios americanos contra as bases dos jihadistas da Al-Nosra, seus companheiros de armas na luta contra o governo. Os ataques deixaram 50 combatentes mortos.
O Pentágono afirma que atacou bases na Síria do grupo Khorasan, vinculado à Al-Qaeda e que planejava ataques contra alvos ocidentais.