A decisão de sacrificar o cachorro da auxiliar de enfermagem infectada pelo vírus Ebola foi uma questão de precaução, assinalou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat.
"No estado atual do conhecimento da doença, não há nenhuma prova científica de que os animais domésticos desempenhem um papel ativo na transmissão da doença aos humanos. No entanto, os representantes veterinários da OIE na África Ocidental permanecem vigilantes e supervisionam qualquer informação relativa aos animais domésticos nas regiões afetadas pela epidemia", acrescentou.
Por sua parte, os Centros de Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) dos Estados Unidos confirmaram, via Twitter, que não se assinalou qualquer caso de animais de companhia que tenham ficado doentes ou desempenhado um papel na transmissão de Ebola aos humanos.
O cachorro Excalibur, da espanhola portadora de Ebola, foi sacrificado na quarta-feira por decisão das autoridades sanitárias de Madri, que deram conta de "um possível risco de transmissão da doença ao homem".
Sua eutanásia provocou manifestações de organizações de defesa dos animais.