Mesmo com proteção, médicos não estão imunes ao ebola

Médico americano foi diagnosticado com o vírus em Nova York e foi colocado em isolamento para ser tratado
Danilo Galindo
Publicado em 24/10/2014 às 11:31
Médico americano foi diagnosticado com o vírus em Nova York e foi colocado em isolamento para ser tratado Foto: Foto: Astrid Sehl / Ministério das Relações Exteriores


Mesmo com todas as medidas que estão sendo tomadas para proteger médicos e enfermeiros de serem contaminados por ebola, o risco de transmissão não está totalmente eliminado, declarou nesta sexta-feira (24) a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).

"O contágio está em todo lugar. Não há risco zero. Ainda assim, estamos todas as medidas possíveis para proteger nossos profissionais", disse um membro da direção da organização, em condição de anonimato.

Craig Spencer, médico que trabalhou pela MSF em Guiné, um dos países mais afetados, foi diagnosticado com o vírus em Nova York e foi colocado em isolamento para ser tratado. O caso foi confirmado na quinta-feira.

A direção da Médicos Sem Fronteiras recusou-se a revelar onde e por quanto tempo Craig trabalhou em Guiné, onde a organização mantém dois centros de tratamento.

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