O funcionário nomeado pelas Nações Unidas para coordenar a luta contra o Ebola na Guiné morreu nesta segunda-feira (17) em Conacri, pouco mais de um mês após sua nomeação para o cargo - informou a ONU.
Ainda não se sabe se Marcel Rudasingwa, de nacionalidade ruandesa, foi vítima do Ebola, vírus que apareceu em dezembro de 2013 no sul da Guiné.
Rudasingwa, de 59 anos, "morreu de crise", indicou a representante do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), Aissata Cissé Yao Yao, em nota enviada à AFP, sem especificar a natureza desta crise e se sofria de Ebola.
"Neste momento, concentramos todas as nossas energias para ajudar a Guiné a se livrar da epidemia de Ebola, e Marcel Rudasingwa trouxe uma contribuição inestimável que merece reconhecimento", disse Yao.
Rudasingwa foi nomeado em 8 de outubro para ser o coordenador para a Guiné da Missão da ONU para a luta contra o Ebola (UNMEER) pelo secretário-geral da organização, Ban Ki-Moon.
Ele então viajou à Guiné, um país que já registra 1.166 mortes das mais de 5.000 no oeste africano, de acordo com o mais recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Rudasingwa trabalhou por quase 20 anos no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), servindo no Quênia, Mali, Guiné e Dinamarca.