O chefe da diplomacia alemã, Frank-Walter Steinmeier, chegou nesta terça-feira (18) a Kiev, de onde viajará para Moscou, para tentar desativar as tensões entre a Rússia e o Ocidente.
É a primeira vez que um dirigente de alto nível de um grande país europeu viaja a Kiev e a Moscou desde a intensificação dos confrontos militares no leste da Ucrânia, apesar da trégua assinada em setembro.
"Os acordos de Minsk não são perfeitos, mas são acordos básicos. É preciso respeitá-los", declarou Steinmeier em coletiva de imprensa cm o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, que, por sua parte acusou Moscou de violar os acordos 'grosseiramente'.
A visita do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, principal mediador entre Ucrânia e Rússia, tem como pano de fundo o temor de uma guerra total no leste deste país, onde cinco soldados morreram nas últimas 24 horas.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, denunciou um reforço milita significativo da Rússia dentro da Ucrânia e em sua fronteira.
Stoltenberg indicou que as fontes independentes às quais a Aliança Atlântica recorre assinalaram uma movimentação que constitui um reforço militar "muito sério".