O presidente americano, Barack Obama, deve autorizar novas sanções à Rússia e fornece armamento para a Ucrânia -apesar das preocupações do governo americano de que a ajuda militar pode causar uma nova escalada do conflito- até o fim desta semana, segundo a Casa Branca.
As medidas são uma retaliação a Moscou pelas atividades do país na Ucrânia - a anexação da Crimeia e o apoio aos rebeldes.
O chamado "Ato de Apoio pela Liberdade da Ucrânia" foi aprovado pelas duas casas do Congresso americano e só depende da sanção presidencial para entrar em vigor.
A ação visa colocar mais pressão sobre o presidente russo, Vladmir Putin, num momento em que a economia russa vai mal.
As novas sanções são a empresas fabricantes de armas russas e a investidores em projetos de alta tecnologia no setor petrolífero do país, se estendendo também a indivíduos e entidades que ajudam as companhias.
Além disso, também delibera sobre ajudas militares à Ucrânia, que deve receber material bélico dos americanos.
O pacote deve custar cerca de 350 milhões de dólares em dois anos aos EUA.
Moscou afirma que, caso Obama sancione as sanções, adotará uma série de "contra-medidas".