Quatorze ativistas pró-democracia e quatro jornalistas de Hong Kong foram impedidos nesta sexta-feira (19) de entrar em Macau (região administrativa especial da China). Os ativistas pretendiam entregar uma carta pedindo o sufrágio universal ao presidente chinês, Xi Jinping, que chegou nesta sexta-feira a Macau para as comemorações do 15º aniversário da transição do território para a China, a informação é da Rádio e Televisão Pública de Hong Kong.
O grupo de ativistas incluía o líder da Liga dos Sociais-Democratas, Leung Kwok-hung, e membros do Partido do Poder Popular. No terminal marítimo, os ativistas entoaram palavras de ordem e abriram guarda-chuvas amarelos – o símbolo do movimento pró-democracia em Hong Kong.
Os 14 ativistas foram barrados na chegada ao terminal marítimo de Macau e enviados de volta para Hong Kong. Quatro jornalistas do Apple Daily, que planejavam fazer a cobertura da visita do presidente chinês a Macau, também tiveram negada a entrada na região.
Quando retornaram a Hong Kong, os ativistas mostraram documentos que indicavam que a entrada em Macau tinha sido recusada. Segundo os documentos, eles foram impedidos de entrar por "fortes indícios" de que iriam realizar atividades que ameaçam a segurança pública de Macau.