Em resposta ao ataque de um grupo talibã a uma escola no Paquistão, que matou 148 pessoas, incluindo 132 crianças e adolescentes, na terça-feira (16), o Exército paquistanês vem realizando operações contra grupos rebeldes.
Pelo menos 27 rebeldes morreram após bombardeio, em uma operação terrestre, e três militares morreram em explosão nas últimas horas no Noroeste do Paquistão, informaram nesta sexta-feira (19) fontes oficiais.
O porta-voz do Exército, Abid Askari, disse que 17 rebeldes foram mortos na quinta-feira (18) à tarde na sequência de um bombardeio na área tribal de Khyber, dois dias depois de uma ação militar ter resultado na morte de 57 talibãs na mesma região.
Também nesta região do Noroeste do Paquistão, dez rebeldes morreram e dois militares ficaram feridos em confrontos na tarde de quinta-feira, de acordo com o porta-voz.
Hoje, na vizinha região de Bajaur, morreram três soldados na explosão de uma mina quando viajavam na área de Damadola, disse uma fonte do governo local.
A autoria do massacre à escola militar na terça, que figura como o mais sangrento ataque terrorista da história do Paquistão, foi reivindicado pelo principal comando talibã paquistanês, Movimento dos Talibãs do Paquistão, que disse ter realizado o ataque em represália à operação militar lançada em junho e ainda em curso contra os seus esconderijos e os dos seus aliados da Al Qaeda no Waziristão do Norte, zona tribal no Noroeste do país junto à fronteira afegã.