O motorista do carro que atropelou 13 pessoas no domingo em Dijon, centro-leste da França, sofre de uma patologia psiquiátrica e, por isso, o ataque não pode ser considerado um ato terrorista, segundo afirmou a promotoria nesta segunda-feira. O francês de 40 anos, de pai marroquino e mãe argelina, foi internado 157 vezes em um hospital psiquiátrico. Ele disse ter agido voluntariamente e sozinho, pensando no sofrimento das crianças da Palestina e da Chechênia.
Na noite de domingo, ele atropelou vários pedestres aos gritos de "Alá é grande", em árabe, deixando 11 feridos, dois deles em estado grave. Esse incidente aconteceu um dia depois do ataque a uma delegacia de Joué-lès-Tours, outra localidade do centro da França, no qual um homem feriu três policiais com uma faca, também aos gritos de "Alá é grande".