Da AFP
Publicado em 14/01/2015 às 14:52
O mufti de Jerusalém, a mais alta autoridade religiosa nos territórios palestinos, denunciou nesta quarta-feira como um insulto aos muçulmanos a capa com a charge de Maomé do novo número da revista Charlie Hebdo, mas rejeitou que se recorra à violência.
"Este insulto feriu os sentimentos de cerca de dois bilhões de muçulmanos no mundo", afirmou grande mufti Mohammad Hussein em um comunicado. "As caricaturas e outras provocações danificam as relações entre os fiéis das fés abraâmicas", afirmou ainda, referindo-se às três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
O mufti é o responsável pelos lugares sagrados do Islã em Jerusalém, começando pela mesquita de Al Aqsa.