O Irã conrfirmou nesta segunda-feira a morte de um general da Guarda Revolucionária, o exército de elite do regime, em um ataque aéreo israelense no Golã sírio, no qual também morreram seis membros do movimento libanês Hezbollah.
"Combatentes e das forças da resistência islâmica, como general Mohamad Ali Allahdadi, foram atacados por helicópteros do regime sionista quando visitavam a zona de Quneitra", indica um comunicado da Guarda Revolucionária.
Seis membros do movimento Hezbollah também teriam morrido no domingo no bombardeio de Israel ao Golã sírio. Entre os mortos, estaria o comandante Mohamed Issa e Jihad, filho de Imad Moughniyeh, outro comandante assassinado em 2008, completou a fonte.
Pouco antes, a própria organização havia anunciado, em um comunicado divulgado pela rede Al-Manar, que "vários" de seus membros morreram na incursão aérea.
"Durante uma visita de inspeção no terreno à localidade de Mazraat Al-Amal, na província síria de Quneitra, um grupo de mujahedine do Hezbollah foi atacado por helicópteros do inimigo sionista, que mataram vários irmãos mujahedine", acrescentou a nota do grupo.
A incursão aconteceu perto de Quneitra, não muito longe da linha que separa a parte síria do Golã e a parte ocupada por Israel, segundo a mesma fonte, que pediu para não ser identificada. De acordo com essa fonte, havia "drones" (aviões não tripulados) israelenses nessa área.
Na última quinta-feira, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, anunciou, pela primeira vez, que seu partido possui, desde 2006, mísseis iranianos Fateh-110 capazes de cobrir todo o Estado de Israel.
Os rebeldes sírios e as tropas de Damasco se enfrentam próximo à linha de demarcação. Obuses caem regularmente nesse território ocupado por Israel, que já respondeu, em diferentes ocasiões, apontando para bases militares sírias.
Desde 1967, Israel ocupa os cerca de 1.200 quilômetros quadrados do Golã sírio, embora a anexação nunca tenha sido reconhecida pela comunidade internacional. Oficialmente, ambos os países continuam em guerra.