Apple, Microsoft e Google defendem casamento gay na Suprema Corte

Companhias participam do julgamento como ''amicus curiae'', parte interessada em um caso sendo analisado por um tribunal, que emitem um parecer defendendo seu ponto de vista
Do JC Online
Publicado em 06/03/2015 às 12:24
Companhias participam do julgamento como ''amicus curiae'', parte interessada em um caso sendo analisado por um tribunal, que emitem um parecer defendendo seu ponto de vista Foto: Foto: Reprodução/Internet


Um grupo de 379 empresas, incluindo Apple, Microsoft, Google e Facebook, enviaram um documento à Suprema Corte dos Estados Unidos em que defendem a legalização do casamento gay em todo o país.

As companhias participam do julgamento como "amicus curiae" -parte interessada em um caso sendo analisado por um tribunal, que emitem um parecer defendendo seu ponto de vista.

A Suprema Corte americana deve decidir em abril se a união entre pessoas do mesmo sexo é um direito constitucional (sendo permitida em todos os Estados do país) ou se cada Estado tem autonomia para decidir sobre o tema, como funciona atualmente. Hoje, 36 dos 50 Estados americanos reconhecem o casamento gay.

Essa situação, argumentam as empresas, é ruim para os negócios porque "coloca encargos significativos nos empregadores e em seus funcionários". As legislações diferentes adotadas por cada Estado dificultam o recrutamento de talentos e a administração de benefícios entre os funcionários, afirmam as empresas, já que o reconhecimento legal como casado ou solteiro varia de lugar para lugar.

Outra vantagem apontada pelas empresas é a diversidade no ambiente de trabalho, "crucial para a inovação e sucesso no mercado".

Na área de tecnologia, também integram o grupo Amazon, Cisco, Dropbox, eBay, EA, HP, Intel e Twitter, além de gigantes de outros setores, como Coca-Cola e Walt Disney.

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