Um grupo de 379 empresas, incluindo Apple, Microsoft, Google e Facebook, enviaram um documento à Suprema Corte dos Estados Unidos em que defendem a legalização do casamento gay em todo o país.
As companhias participam do julgamento como "amicus curiae" -parte interessada em um caso sendo analisado por um tribunal, que emitem um parecer defendendo seu ponto de vista.
A Suprema Corte americana deve decidir em abril se a união entre pessoas do mesmo sexo é um direito constitucional (sendo permitida em todos os Estados do país) ou se cada Estado tem autonomia para decidir sobre o tema, como funciona atualmente. Hoje, 36 dos 50 Estados americanos reconhecem o casamento gay.
Essa situação, argumentam as empresas, é ruim para os negócios porque "coloca encargos significativos nos empregadores e em seus funcionários". As legislações diferentes adotadas por cada Estado dificultam o recrutamento de talentos e a administração de benefícios entre os funcionários, afirmam as empresas, já que o reconhecimento legal como casado ou solteiro varia de lugar para lugar.
Outra vantagem apontada pelas empresas é a diversidade no ambiente de trabalho, "crucial para a inovação e sucesso no mercado".
Na área de tecnologia, também integram o grupo Amazon, Cisco, Dropbox, eBay, EA, HP, Intel e Twitter, além de gigantes de outros setores, como Coca-Cola e Walt Disney.