Com os sangrentos atentados cometidos no Iêmen nesta sexta-feira (20), o grupo Estado Islâmico desafia a Al Qaeda na luta por conquistar uma população sunita descontente e confrontada com os xiitas, que controlam o poder em Sanaa, avaliam especialistas.
Pelo menos 142 pessoas morreram e outras 351 ficaram feridas em atentados suicidas de sexta-feira contra duas mesquitas de Sanaa, frequentadas por fiéis e milicianos xiitas hutis, que desde janeiro passado controlam a capital iemenita.
O grupo Estado Islâmico (EI) informou que estes atentados, os mais mortais cometidos até hoje em Sanaa, foram apenas "a ponta do iceberg".
Ao contrário, a Al Qaeda na Península Arábica (AQPA), também sunita, reafirmou que não ataca "mesquitas e mercados" para evitar a morte de "inocentes".