Conflito ucraniano é a maior ameaça à paz desde 1945, diz congressista dos EUA

A Câmara de Representantes americana votou maciçamente a favor de uma resolução que convoque o presidente Barack Obama a fornecer à Ucrânia armas letais para se defender da agressão russa
Da AFP
Publicado em 31/03/2015 às 13:32
A Câmara de Representantes americana votou maciçamente a favor de uma resolução que convoque o presidente Barack Obama a fornecer à Ucrânia armas letais para se defender da agressão russa Foto: Foto: BULENT KILIC / AFP


O conflito na Ucrânia é a maior ameaça para a paz e a estabilidade desde a Segunda Guerra Mundial, afirmou nesta terça-feira um congressista americano em visita à capital ucraniana, convocando o presidente Obama a fornecer armas letais a Kiev.

"Há muitas situações graves no mundo. Nenhuma delas é mais importante que a registrada atualmente na Ucrânia", declarou o presidente da Comissão de Defesa da Câmara de Representantes, William "Mac" Thornberry, em uma coletiva de imprensa.

"Em muitos aspectos, trata-se da ameaça mais significativa para a paz e a estabilidade desde a Segunda Guerra Mundial", acrescentou Thornberry, que teve uma reunião com o presidente ucraniano Petro Poroshenko.

Na semana passada, a Câmara de Representantes americana votou maciçamente a favor de uma resolução que convoque o presidente Barack Obama a fornecer à Ucrânia armas letais para se defender da agressão russa.

A resolução 348-48 foi aprovada por uma maioria de republicanos e democratas, acentuando a pressão à administração Obama para que decida fornecer armamento e material militar pesado às forças de Kiev.

A Casa Branca anunciou neste mês a entrega à Ucrânia de 75 milhões de dólares em equipamento militar não letal, mas segue negando-se a fornecer o material letal que Kiev exige.

"Espero que o presidente entre em acordo conosco em breve", disse Thornberry.

O conflito armado no leste separatista da Ucrânia deixou mais de 6.000 mortos em onze meses. Kiev e os ocidentais acusam a Rússia de armar a rebelião pró-russa e de ter mobilizado forças regulares no leste da Ucrânia, algo que Moscou nega categoricamente.

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