O estudante Conan Quintana Orellana, conhecido por seu ativismo contra os problemas de falta de segurança em Caracas, e seu amigo Luis Ángel Álvarez Vásquez foram mortos a tiros por dois homens nesta sexta-feira (15), na capital venezuelana.
Segundo as autoridades do país, os jovens e mais um amigo -que não se feriu- estavam em um carro quando dois motociclistas armados tentaram assaltá-los -eles teriam tentado fugir e sido baleados.
"Alvarez Vasquez morreu instantaneamente durante o tiroteio, enquanto Quintana foi levado a um hospital próximo e morreu minutos depois", disse em nota a promotoria da Venezuela, que investiga o crime.
Quintana, 28, era estudante da Libertador Experimental Teaching University (UPEL), que fica no bairro central de La Candelaria, em Caracas.
Líderes da oposição como Henrique Capriles, Maria Corina Machado e Jesus Torrealba lamentaram sua morte e atribuíram-na a uma onda de violência no país.
"A cada 20 minutos, um venezuelano é assassinado. É uma guerra -não com outro país, mas interna. São 92% de impunidade! Levaram-nos a esta situação e juntos temos que fazer com que mude." escreveu Capriles, que foi derrotado nas últimas eleições presidenciais por Nicolás Maduro, atual mandatário.