Mais de 80 mortos em 24 horas de combates na cidade iemenita de Taez

A guerra no Iêmen provocou 4.400 mortes de deixou milhares de feridos desde março
Da AFP
Publicado em 17/08/2015 às 9:45
A guerra no Iêmen provocou 4.400 mortes de deixou milhares de feridos desde março Foto: Foto: Google Maps


Mais de 80 pessoas morreram nas últimas 24 horas nos combates entre rebeldes e forças governamentais pelo controle de Taez, a terceira maior cidade do Iêmen, informaram fontes militares.

Os corpos de 50 rebeldes foram encontrados sob os escombros das zonas de combate em Taez (sudoeste) e as forças leais ao governo registraram 31 mortes, segundo as fontes.

As forças leais ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, atualmente no exílio na Arábia Saudita, tentam expulsar os rebeldes da cidade, depois que recuperaram o controle de cinco províncias do sul do país.

As províncias, incluindo a de Áden, foram recuperadas com a ajuda dos bombardeios da aviação da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.

No domingo, as forças governamentais conseguiram entrar em Taez, uma cidade estratégica, considerada a porta de entrada para Sanaa, a capital do país que está sob poder dos rebeldes xiitas huthis desde janeiro.

Os comitês de resistência popular, força leal ao presidente Hadi, ocuparam várias posições estratégicas no centro de Taez, indicaram as fontes militares.

No entanto, os rebeldes mantêm o controle das entradas da cidade, em particular na zona leste, que leva à capital Sanaa.

As forças pró-governo enfrentam há quatro meses os huthis que, com a ajuda de militares leais ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh, assumiram o controle de amplas faixas do território, incluindo a a capital Sanaa, na ofensiva iniciada em julho de 2014 a partir de seu reduto em Saada (norte).

A incursão no sul no fim de março obrigou Hadi e seu governo a partirem para o exílio na vizinha Arábia Saudita, o que motivou a criação de uma coalizão para impedir que os rebeldes assumissem o controle de todo o país.

A guerra no Iêmen provocou 4.400 mortes de deixou milhares de feridos desde março, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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