A polícia húngara usou gás lacrimogêneo nesta quarta-feira (24) contra um centro de tramitação para migrantes em Roszke, localidade húngara na fronteira com a Sérvia, para impedir a saída de 200 pessoas.
Os imigrantes se negaram a deixar as impressões digitais e os policiais "tentam acalmar a situação, mas os migrantes continuam gritando", afirmou o porta-voz policial, Szabolcs Szenti.
Alguns minutos depois, a situação estava relativamente tranquila no local, segundo um correspondente da AFP.
A tensão aumentou depois da chegada, na terça-feira, de 2.500 pessoas - um número recorde para apenas um dia - a Hungria, país membro da UE, procedentes da Sérvia, país que não integra o bloco.
Muitos são da Síria, Afeganistão e Paquistão e incluem mais de 550 crianças, segundo a polícia.
Para enfrentar o intenso fluxo migratório, a Hungria anunciou nesta quarta-feira que enviará 2.100 agentes adicionais à fronteira com a Sérvia.
Os policiais adicionais chegarão à fronteira em 5 de setembro, segundo o chefe da polícia húngara, Karoly Papp.