O governo cubano concedeu indulto a 3.522 presos, a maior cifra desde a revolução de 1959, como um gesto de boa vontade frente à visita do papa Francisco ao país, marcada para 19 de setembro.
Segundo o jornal oficial "Granma", os presos foram escolhidos levando-se em conta o motivo da condenação, o seu comportamento na prisão, o tempo de pena já cumprido e motivos de saúde.
"Entre os indultados estão pessoas com mais de 60 anos de idade, jovens com menos de 20 anos sem antecedentes penais, enfermos crônicos, mulheres, (...) assim como estrangeiros cujo país de origem garantiu repatriação", informou a publicação.
Ainda de acordo com o "Granma", salvo exceções por razões humanitárias, não receberam indulto condenados por homicídio, estupro, pederastia com violência, corrupção de menores, tráfico de drogas, furto e abate ilegal de gado, roubo com violência e delitos contra a Segurança do Estado.
Neste ano, Cuba e o Vaticano comemoram os 80 anos do início de suas relações diplomáticas. O país já recebeu a visita dos papas João Paulo 2º, em 1998, e Bento 16, em 2012.