Rebeldes xiitas intensificaram ataques contra forças pró-governo neste sábado na cidade de Taiz, no sul do país, disseram autoridades de segurança.
A luta na terceira maior cidade do Iêmen deixou 14 pessoas mortas e 27 feridas, entre os quais civis e combatentes, disseram as autoridades de segurança, que se mantêm neutras em um conflito que dividiu as forças militares do país.
O conflito no Iêmen opõe os rebeldes conhecidos como Houthis e tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh contra separatistas do sul do país, milícias tribais, militantes sunitas e forças de apoio do presidente exilado Abed Rabbo Mansour Hadi.
Mais de 4 mil pessoas já morreram nos confrontos, levando a nação mais pobre do mundo árabe a uma crise humanitária.
Os Houthis lutam para recuperar partes da cidade de Taiz, que nos últimos dias foram recuperadas por forças pró-Hadi.
Os ataques ocorrem enquanto os Houthis e diplomatas ligado a Hadi se preparam para conversações de paz medidas pelas Nações Unidas. "A intensificação dos ataques antes da retomadas das negociações com o governo é um modo de os Houthis falarem 'nós ainda somos fortes'", disse o ativista político independente Abdullah al-Mokhalafi.
Enquanto isso, no acampamento pró-Hadi de Taiz, as forças de coalizão pediram que a Arábia Saudita envie novos reforços.
Também no sábado, lideres tribais disseram que um drone dos EUA matou quatro pessoas ligadas à Al-Qaeda que viajavam em um veículo entre a província central de Marib e a desértica Jawf, na fronteira com a Arábia Saudita. Fonte: Associated Press.