Motorista do Uber condenado por estupro na Índia

Depois do estupro, que aconteceu em 5 de dezembro de 2014, o governo proibiu o Uber de operar durante várias semanas
Da AFP
Publicado em 20/10/2015 às 7:40
Depois do estupro, que aconteceu em 5 de dezembro de 2014, o governo proibiu o Uber de operar durante várias semanas Foto: Foto: Fernanda Carvalho /Fotos Públicas


Um motorista da filial indiana da empresa de transporte Uber foi condenado por estupro de uma passageira em Nova Délhi.

O tribunal de Nova Délhi considerou culpado o motorista Shiv Kumar Yadav pelo estupro em 2014 de uma mulher de 25 anos que havia contratado o serviço de Uber. 

"Foi considerado culpado de todas as acusações, inclusive a de estupro", disse o promotor Atul Shrivastava à AFP.

A pena será anunciada em 23 de outubro.

Depois do estupro, que aconteceu em 5 de dezembro de 2014, o governo proibiu o Uber de operar durante várias semanas.

Yadav foi julgado com base em um procedimento judicial acelerado aprovado em 2013, após o estupro coletivo de uma estudante em um ônibus em 2012.

A estudante não resistiu aos ferimentos e faleceu, em um caso que provocou uma onda de indignação e de protestos em todo o país.

Depois do estupro no fim do ano passado, a empresa Uber foi acusada de não ter verificado os antecedentes do motorista, suspeito de outras agressões contra mulheres, mas nunca condenado.

Uber iniciou suas atividades na Índia em setembro de 2013 e está presente em uma dezena de cidades.

A empresa registrou um forte crescimento internacional, provocando a revolta dos taxistas, que denunciaram uma concorrência desleal em vários países.


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