O exército israelense anunciou nesta terça-feira (3) ter fechado a rápido palestina Al Hurria em Hebron, Cisjordânia ocupada, acusada de incentivar os ataques com faca e divulgar informações falsas para incitar à violência.
Os militares confiscaram material de difusão para por fim a "uma campanha de incitação, que provocou um aumento da violência na região nas últimas semanas", afirmou o porta-voz do exército.
Al Hurria foi criada em 2002 na Faixa de Gaza pelo Fatah, o movimento dirigido pelo presidente palestino, Mahmud Abbas. Sua sede foi transferida para Hebron depois que islamitas do Hamas tomaram o poder no território palestino em 2007.
Desde 1º de outubro, as violências na região deixaram ao menos 69 mortos entre os palestinos, sendo um árabe israelense, e nove mortos entre os israelenses.
Os ataques começaram na Cidade Velha de Jerusalém, onde se encontra a Esplanada das Mesquitas, mas a tensão e confrontos entre jovens palestinos que atiram pedras ou atacam com faca e soldados israelenses se espalhou para a Cisjordânia e aumenta os temores de uma nova intifada.