Cameron defende que Reino Unido ataque Estado Islâmico na Síria

A Força Aérea Real é parte da coalizão liderada pelos EUA que ataca os militantes no Iraque, mas não na Síria
da Estadão Conteúdo
Publicado em 26/11/2015 às 7:42
A Força Aérea Real é parte da coalizão liderada pelos EUA que ataca os militantes no Iraque, mas não na Síria Foto: Foto: Leon Neal/AFP


O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que seu país precisa se unir aos ataques aéreos na Síria, para impedir que o Estado Islâmico tenha um "porto seguro" a partir do qual possa tramar grandes ataques pelo mundo. O premiê busca o apoio dos legisladores para essa ação, argumentando que os ataques recentes de Paris deram nova urgência à luta contra o grupo extremista.

A Força Aérea Real é parte da coalizão liderada pelos EUA que ataca os militantes no Iraque, mas não na Síria. Neste mês, o Comitê de Relações Exteriores do Parlamento disse que seria "incoerente" e ineficaz participar dessas ações sem um plano para encerrar a guerra civil na Síria.

Cameron respondeu por escrito nesta quinta-feira e deve argumentar na Câmara dos Deputados que os ataques aéreos são parte de uma "estratégia geral abrangente" para destruir o Estado Islâmico e encerrar a guerra síria.

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