França faz homenagem a vítimas de atentados

Durante a cerimônia, o presidente francês, François Hollande, prometeu fazer tudo para ''destruir o exército de fanáticos''
Da ABr
Publicado em 27/11/2015 às 14:19
Durante a cerimônia, o presidente francês, François Hollande, prometeu fazer tudo para ''destruir o exército de fanáticos'' Foto: Foto: PATRICK KOVARIK/AFP


O governo francês fez nesta sexta-feira (27) uma homenagem aos 130 mortos e 350 feridos dos atentados terrorristas do dia 13 de novembro em Paris. A cerimônia ocorreu no Palácio dos Inválidos, onde estão enterradas grandes nomes da história francesa, como Napoleão Bonaparte, com a presença das famílias das vítimas. A homenagem iniciou-se com a execução do Hino Nacional, a Marselhesa.

Durante a cerimônia, o presidente francês, François Hollande, prometeu fazer tudo para “destruir o exército de fanáticos” que cometeram os atentados e classificou os autores do massacre de “horda de assassinos”, acusando-os de agirem em nome de uma “causa insana e de traírem o seu Deus”.

“Os que morreram no dia 13 de novembro encarnavam os nossos valores e o nosso dever é mais do que nunca apoiá-los. Não cederemos nem ao medo, nem ao ódio. E se o ódio se apodera de nós, vamos colocá-lo a serviço da calma determinação de defender a liberdade”, disse.

O grupo radical Estado Islâmico atingiu “a juventude de um povo livre que preza a cultura, a sua, todas as culturas”, considerou.

“Foi esta música que foi insuportável para os terroristas. Foi esta harmonia que quiseram quebrar, foi esta alegria que quiseram enterrar com o barulho das suas bombas. Não as pararão”, afirmou Hollande.

Ao contrário, disse o presidente francês: “Para melhor lhes responder, multiplicaremos as canções, os concertos, os espetáculos, continuaremos a ir aos estádios e nomeadamente ao estádio tão bem designado, o Stade de France [Estádio de França], em Saint-Denis”.

“Apesar das lágrimas, esta geração é hoje a face de França”, declarou o chefe de Estado, destacando que as vítimas “tinham todas as idades”, mas que “a maioria tinha menos de 35 anos.

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