O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) se referiu neste sábado aos autores do tiroteio que deixou 14 mortos, na quarta-feira (2), na Califórnia, como "soldados do califado", embora não tenha reivindicado o massacre.
A organização extremista elogiou o ataque, que também deixou 21 pessoas feridas, em sua rádio em inglês.
"Dois soldados do califado realizaram um ataque no Centro Regional Inland em San Bernardino, Califórnia", declarou o grupo, que chama de "califado" as faixas de território que controla na Síria e no Iraque desde a ofensiva que lançou em 2014.
Segundo o grupo, os autores do ataque, Syed Farook, de 28 anos, e sua esposa Tashfeen Malik, de 29, foram "mortos no caminho em direção a Alá".
O EI não reivindicou, contudo, de forma explícita o massacre, ao contrário do que fez em ocasiões anteriores, como depois dos ataques que deixaram 130 mortos em Paris, no dia 13 de novembro.
Horas antes, o grupo havia se referido aos autores do ataque como "seguidores do Estado Islâmico", em sua rádio em árabe.