No Peru, urubus são equipados com câmeras para identificar lixões clandestinos

A ideia nasceu a partir do projeto de pesquisa da Universidad Nacional Mayor de San Marcos
Do JC Online
Publicado em 24/12/2015 às 12:34
A ideia nasceu a partir do projeto de pesquisa da Universidad Nacional Mayor de San Marcos Foto: Foto: Gallinazo Avisa/Ministerio del Ambiente


A campanha "Gallinazo Avisa", do ministério do meio ambiente de Lima, no Peru, equipou urubus da espécie Cabeça-Preta para detectar pontos irregulares de lixo na capital do país.

10 aves foram reunidas para a campanha, os animais passaram por exames médicos e receberam equipamentos GPS e câmeras do tipo GoPro. Após o treinamento, os urubus foram liberados e conseguem  voar por até 4 horas por toda a área da cidade para encontrar comidas estragadas e animais mortos. No solo, uma euqipe da Universidade recebe e analisa em tempo real as informações dos locais com descarte de lixo irregular.

Segundo o Órgão de Avaliação e Fiscalização Ambiental (Oefa), os 9 milhões de habitantes de Lima produzem mais de 7,4 mil toneladas de lixo por dia. É o peso de até 2.300 elefantes africanos.

A ideia nasceu a partir do projeto de pesquisa da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, localizada também em Lima, sobre a vida dos urubus. Desde Julho, o projeto está sendo realizado com ajuda da Usaid, agência de cooperação internacional dos EUA, e facilita o recolhimento do lixo, realizado pela prefeitura da cidade.

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