O governo israelense aprovou nesta quarta-feira (30) um plano econômico de mais de 2 bilhões de euros destinados a melhorar as condições da minoria árabe no país - anunciaram autoridades locais.
Os árabes israelenses são descendentes dos palestinos que ficaram em sua terra, por ocasião da criação do Estado de Israel, em 1948. Representam, aproximadamente, um quinto da população israelense, de maioria judia, e se queixam de serem discriminados.
Segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, esse plano se refere, sobretudo, a setores como educação, transportes, mercado de trabalho, infraestrutura, cultura e esporte.
Aprovado nesta quarta-feira (30), este plano estará escalonado ao longo de cinco anos e pode alcançar um montante final de 2,35 bilhões a 3,52 bilhões de euros, disse à AFP um funcionário do governo que pediu para não ser identificado.
O líder dos partidos árabes no Parlamento israelense, Ayman Odeh, recebeu o plano com prudência, avaliando que "é o resultado de uma longa luta que ainda não terminou".