O grupo extremista Estado Islâmico (EI) assumiu formalmente responsabilidade pelos atentados de em Bruxelas, na Bélgica, num comunicado em que ameaça com ataques “mais duros e mais amargos” os países que combatem os jihadistas.
“Uma célula secreta de soldados do califado lançou-se contra a cruzada Bélgica que não cessou de combater o Islã”, diz o texto, divulgado em francês e em árabe.
O comunicado informa que os autores dos ataques utilizaram “cintos explosivos, bombas e espingardas metralhadoras” no Aeroporto de Zaventem e numa estação de metrô”, que foram “cuidadosamente escolhidos” para “matar o maior número" de pessoas.
O grupo promete aos países que combatem o Estado Islâmico "dias muito sombrios em resposta à sua agressão”, acrescentando que o que os espera “será mais duro e mais amargo”.
O Estado Islâmico tinha reivindicado os ataques horas antes por meio da agência Amaq, reconhecida pelas suas ligações com o grupo.
Especialistas receberam essa reivindicação com reservas, não apenas por ser indireta, mas também por ser divulgada exclusivamente em inglês, e não em árabe.
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Pelo menos 34 pessoas morreram e 187 ficaram feridas em dois ataques que ocorreram hoje de manhã no Aeroporto de Zaventem e na estação de metrô de Maelbeek, em Bruxelas, segundo balanço provisório divulgado pelas autoridades.
As três explosões foram classificadas pelas autoridades belgas como atentados terroristas.