Jordânia receberá US$ 100 milhões em empréstimo para ajudar refugiados

O empréstimo de longo prazo, quase todo livre de juros, é parte de um esforço da comunidade internacional para melhorar as condições dos refugiados e dos países que estão sobrecarregados de imigrantes
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 27/03/2016 às 20:52
O empréstimo de longo prazo, quase todo livre de juros, é parte de um esforço da comunidade internacional para melhorar as condições dos refugiados e dos países que estão sobrecarregados de imigrantes Foto: Foto: AFP


A Jordânia receberá um empréstimo de US$ 100 milhões para criar 100 mil vagas de emprego para refugiados sírios e seus próprios cidadãos, informou neste domingo o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

O empréstimo de longo prazo, quase todo livre de juros, é parte de um esforço da comunidade internacional para melhorar as condições dos refugiados e dos países que estão sobrecarregados de imigrantes, incluindo a Jordânia e o Líbano.

Mais de 4,8 milhões de sírios deixaram suas casas desde o início do conflito no país, em 2011. A Jordânia abriga cerca de 640 mil refugiados sírios e o Líbano, mais de 1 milhão. 

O empréstimo a juros baixos oferecido pelo Banco Mundial e outras instituições estão entre as ferramentas utilizadas para realizar ações de educação financeira e criar empregos para refugiados na região do Oriente Médio. O esforço também busca desacelerar a imigração de refugiados para a Europa.

O presidente do Banco Mundial e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, têm visitado a região desde a semana passada, passando primeiro pelo Líbano. Kim anunciou os US$ 100 milhões destinados à Jordânia neste domingo, depois de ter anunciado outros US$ 100 milhões para o Líbano, para garantir educação para as crianças sírias e as próprias libanesas até 2017.

O presidente do banco afirmou que o dinheiro para a Jordânia e o Líbano, dois países de renda média, é parte de um fundo especial normalmente reservado para os países mais pobres. "Nós estamos pegando dinheiro do fundo e dando para os países de renda média porque eles têm tomado medidas extraordinárias ao receber os refugiados", disse.

Kim não soube dizer quando os 100 mil empregos deverão ser criados nem quantos devem ser destinados aos refugiados. Fonte: Associated Press.

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