Declaração emitida pelo Ministério das Relações Exteriores chileno, assinada por diplomatas da Argentina e Uruguai, pede que a Venezuela leve adiante um diálogo político efetivo para resolver sua crise com respeito aos direitos humanos e aos compromissos internacionais.
O documento enfatiza que "no presente momento grave de polarização" que vive a Venezuela, os problemas da nação "devem ser resolvidos pelos próprios venezuelanos". Um diálogo efetivo deve se dar "entre todos os atores políticos e sociais da nação irmã", diz.
A declaração destaca que "com pleno respeito ao princípio de não ingerência em assuntos internos", Argentina, Chile e Uruguai creem que os problemas da Venezuela devem se resolver "em conformidade a sua institucionalidade e observando os compromissos internacionais dos direitos humanos e liberdades individuais".
"Confiamos que o povo venezuelano saberá honrar sua longa tradição democrática e seu histórico compromisso com as soluções políticas pacíficas e de consenso, desalentando assim políticas radicais", diz o comunicado.
Os chanceleres Susana Malcorra, de Argentina; Heraldo Muñoz, de Chile, e Rodolfo Nin, de Uruguai, assinalaram que os pedidos estão dirigidos ao governo do presidente Nicolás Maduro, a Assembleia Nacional e a todas as forças políticas e sociais venezuelanas ao expressar "sua disposição fraternal de acompanhar a imperiosa tarefa de reencontro nacional".