O presidente da Bolívia, Evo Morales, participou neste domingo (27), do ritual indígena da dança da chuva em um pequeno vilarejo aimara perto da capital, La Paz, onde a falta de água atinge 2 milhões de pessoas e obriga famílias a fazer racionamento.
Pouco tempo antes da chegada de Evo começou a chover na região e, por isso, Morales disse que os rituais que foram feitos na sua presença serviriam "para continuar a fazer chover em toda a Bolívia". No povoado, o presidente disse que as comemorações da dança da chuva fazem parte de uma vasta tradição indígena e que fizeram parte da sua infância e adolescência.
Morales também contou que, quando era pequeno, ficava surpreso e admirado pela chegada das chuvas. Chuvas já eram previstas em La Paz e em seus arredores para o domingo e, pouco tempo depois da dança protagonizada por Morales, as previsões se concretizaram.
A área na qual se localiza a capital boliviana tem sofrido com uma dura seca. Para tentar diminuir os estragos, no dia 8 de novembro se iniciou o racionamento do recurso para 94 bairros de La Paz, que deve ser estendido nos próximos dias.