O papa Francisco repetiu nesta quarta-feira (8) seu apelo para que as pessoas construam pontes de entendimento, não muros, em resposta ao decreto anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Embora não tenha se referido a Trump em seus comentários, ele notou que o dia de hoje marca tanto o dia da lembrança pelas jovens vítimas de tráfico de pessoas como o dia de celebração de Santa Josefina Bakhita, uma escrava sudanesa do século 19 que, após imigrar para a Europa, se tornou freira.
O Sudão é uma das sete nações de maioria muçulmana que foram incluídas na lista de países proibidos pelo veto temporário de Trump.
"No contexto social e civil, eu peço que não criemos muros mas pontes", afirmou. "Para não responder ao mal com mal. Para derrotar o mal com o bem, a ofensa com o perdão. Um cristão nunca deve dizer "você vai pagar por isso". Nunca."
O pontífice frequentemente invoca a expressão "pontes, não muros" para urgir os países a aceitar imigrantes, inclusive quando visitou a fronteira do México com os EUA. Na ocasião, ele foi questionado sobre a promessa de Donald Trump de construir um muro. Francisco afirmou que qualquer um que construir um muro "não é cristão". Fonte: Associated Press.