A cremação de uma jovem que ainda estaria viva vem intrigando as pessoas na Índia. Rachna Sisodia, de 24 anos, foi declarada morta pelos médicos do Hospital Sharda, do estado de Uttar Pradesh. Segundo eles, ela não teria resistido a uma infecção pulmonar e teria falecido no último dia 25 de fevereiro, dois dias após ser internada. Após a informação do falecimento, Devseh Chaundhary, marido da jovem, levou o 'corpo' até o sepultamento.
Durante a cerimônia, um parente suspeitou que ela estivesse viva e decidiu retirá-la da pira do funeral. A suspeita foi confirmada pela necrópsia, que relatou a presença de partículas carbonizadas na traqueia e nos pulmões de Sisodia, o que significa que a jovem ainda respirava no momento em que teve o corpo queimado.
Apesar dos médicos do hospital manterem a posição que Rachna já teria falecido pela infecção, dois médicos responsáveis pela necrópsia decretaram que o óbito aconteceu devido ao "choque causado por ela ser queimada viva". Um exame de DNA vai constatar se o corpo carbonizado era mesmo da jovem.
Rachna estava distante do convívio com a família desde o mês de dezembro, segundo o tio, quando saiu de casa e foi morar junto ao esposo Devseh Chaundhary. No último dia 23 de fevereiro foi internada com queixas de dor abdominal, febre, tremores, palpitações e falta de ar. Doze pessoas são indiciadas pela morte, incluindo o marido da jovem. Ele defende que a polícia lhe inclui na lista de investigados a pedido de tio, que estaria interessado em uma propriedade que possui.