Um cachorro detector de bombas foi morto pela polícia da Nova Zelândia nesta sexta-feira (17). Grizz, de 10 meses, estava sendo treinado para detectar explosivos quando escapou dos treinadores e foi parar na área da pista. O animal estava a seis meses de finalizar o treinamento. A saída, segundo termo utilizado por um porta-voz do aeroporto, foi 'destruir o cão'.
"Tentamos de tudo: comida, brinquedos, outros cachorros, mas nada funcionou. Nessas circunstâncias difíceis, o time do Centro de Operações de Emergência decidiu destruir o cão", afirmou o porta-voz.
Segundo a rede CNN, a equipe de funcionários do aeroporto relatou que dezesseis voos foram atrasados antes que o aeroporto concedesse autorização para que a polícia disparasse contra Grizz.
Uma organização de defesa dos animais condenou a execução do animal, questionando por que o cachorro não foi imobilizado com tranquilizantes.
Um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil (CAA) retrucou dizendo "não acreditar" que essa fosse uma opção viável. Através de sua conta no Twitter, o aeroporto de Auckland inicialmente divulgou que tinha capturado o cão, antes de informar, uma hora mais tarde, que ele tinha sido executado.
Unfortunately still delays @AKL_Airport due to dog on our airfield updates to follow— Auckland Airport (@AKL_Airport) 16 de março de 2017
Update dog that was on the airfield at AKL_Airport has now been caught— Auckland Airport (@AKL_Airport) 16 de março de 2017
Unfortunately an Aviation Security dog was shot this morn @AKL_Airport staff had tried for 3 hours to catch it our thoughts are with handler— Auckland Airport (@AKL_Airport) 16 de março de 2017