Os líderes do Senado apresentaram na semana passada uma nova versão da lei de saúde para cumprir a promessa de Trump de derrubar o Obamacare, a histórica reforma aprovada por seu antecessor, Barack Obama.
Mas até o momento a medida não conseguiu reunir apoio suficiente para ser aprovada apenas com os votos republicanos - apesar do partido ter maioria no Senado -, depois que alguns congressistas se rebelaram.
Os democratas estabeleceram uma frente unida contra a polêmica reforma que foi redigida em segredo, criticando a proposta como uma "guerra contra o Medicaid", o programa de atendimento médico para os americanos de baixa renda, considerado um plano pior que o aprovado pela Câmara de Representantes em maio.
Durante os últimos sete anos, os republicanos tentaram revogar o Obamacare.
Os senadores republicanos afirmam que o novo plano é menos austero que o projeto de lei da Câmara que, segundo uma previsão do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) - não partidário - deixaria 23 milhões de pessoas a menos sem cobertura médica na comparação com a lei atual.