Sete trabalhadores que foram sequestrados na quarta-feira (5) por supostos rebeldes do ELN, única guerrilha ativa na Colômbia e que negocia a paz com o governo, foram libertados após "pressão" das forças de segurança no leste do país, disseram fontes oficiais.
As vítimas, empregados de uma empreiteira que fazia a manutenção de internatos no município de Salina, foram sequestradas na quarta-feira (5) ao meio-dia, quando se dirigiam ao município de Sacama, na mesma região, informou o ministério da Defesa em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (6).
Foram "detidos ilegalmente" por "membros da Frente Adonay Ardila Pinilla", do Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo informou o coronel Ciro Espinel.
O governo de Juan Manuel Santos e o ELN, que conta com 1.500 combatentes segundo estimativas oficiais, dialogam desde fevereiro para superar meio século de conflito armado.
A guerrilha afirmou que está disposta a abandonar os sequestros, para facilitar um eventual cessar-fogo bilateral.