A Assembleia Nacional francesa votou nesta quinta-feira (27) a favor de proibir os deputados de contratarem familiares como assistentes parlamentar, uma prática que provocou polêmica durante a última campanha presidencial.
Esta medida foi uma das promessas eleitorais do presidente centrista Emmanuel Macron, depois que a esposa do candidato conservador à presidência François Fillon e dois de seus filhos foram acusados de beneficiar de supostos empregos fictícios como assistentes.
Os deputados não vão poder contratar membros da família mais próxima (cônjuge, pais e filhos) sob pena de três anos de prisão e 45.000 euros de multa.
No entanto, vão poder contratar pessoas com as quais tenham "vínculo familiar" a partir do segundo grau.