A Coreia do Norte libertou um pastor que tem cidadania sul-coreana e canadense nesta quarta-feira (9), após a detenção dele por mais de dois anos, em uma medida tomada semanas após a morte de um universitário americano mantido sob custódia de Pyongyang.
A libertação do reverendo Lim Hyeon-soo, um dia após a chegada a Pyongyang de Daniel Jean, importante assessor do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, poderia também reduzir as tensões entre a Coreia do Norte e o mundo ocidental. Horas antes de Lim ser libertado, a Coreia do Norte e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trocaram ameaças públicas.
Lim, de 62 anos, foi detido na Coreia do Norte em 2015 e recebeu pena de prisão perpétua em dezembro daquele ano por "atos hostis" contra o Estado norte-coreano.
O tempo de prisão de Lim superou em mais de dois anos o de Kenneth Bae, um missionário sul-coreano-americano libertado no fim de 2014, após cerca de dois anos de sua detenção.
Em breve comunicado, a Coreia do Norte disse que Lim foi libertado por questões médicas e citou a preocupação humanitária com a saúde dele.
Dois meses atrás, Pyongyang libertou Otto Warmbier, um ex-universitário americano que pegou uma dura pena e foi sentenciado a trabalhos forçados no país por roubar propaganda de um hotel. Warmbier foi levado de volta aos EUA com uma grave lesão no cérebro e morreu seis dias após retornar. Fonte: Dow Jones Newswires.