O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um apelo à "responsabilidade", neste sábado (12), e advertiu contra "qualquer escalada das tensões" entre entre Washington e Pyongyang, após uma semana de intensa retórica bilateral.
Em um comunicado, Macron manifestou sua "preocupação diante do agravamento da ameaça balística e nuclear proveniente da Coreia do Norte". O presidente afirmou ainda que "a comunidade internacional deve agir de maneira concertada, dura e eficaz", com o objetivo de levar Pyongyang "a retomar sem condições a via do diálogo".
"Com os outros membros do Conselho de Segurança", a França pede à Coreia do Norte que "cumpra sem demora suas obrigações internacionais e proceda ao desmantelamento completo, verificável e irreversível de seus programas nucleares e balísticos", acrescentou.
O presidente francês também lembrou "os aliados e sócios da França" na região próxima à península coreana "de sua solidariedade no momento atual".
Londres também reagiu neste sábado. O ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, responsabilizou o regime de Kim Jong-un pela "crise" e garantiu que trabalha com seus sócios para encontrar uma "saída diplomática" para o conflito.
"O regime norte-coreano é a causa do problema e deve resolvê-lo", tuitou Johnson.
"A comunidade internacional trabalha lado a lado para garantir que a Coreia do Norte ponha fim a suas operações agressivas", assegurou, acrescentando que "trabalhamos com os Estados Unidos e com nossos sócios na região para encontrar uma saída diplomática para a crise".