A Casa Branca descartou uma eventual operação militar contra a Venezuela no futuro próximo no mesmo dia em que decretou sanções financeiras que proíbem negociar bônus soberanos e da estatal PDVSA.
"Avaliamos uma ampla gama de opções. Qualquer decisão será tomada em acordo com nossos parceiros na região. Nenhuma ação militar está proposta no futuro próximo", declarou o general HR McMaster, assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump.
"Nunca antes havíamos estado tão em sintonia com nossos parceiros na América Latina", destacou o general, ao evocar a recente viagem do vice-presidente Mike Pence para Colômbia, Argentina, Chile e Panamá.
A possibilidade de uma ação militar sobre a Venezuela foi evocada há duas semanas por Trump, mas essa opção foi rechaçada pelos países da América Latina, incluindo os mais críticos a Maduro.
Em resposta a essas declarações de Trump, a Venezuela prepara para este fim de semana exercícios militar dos quais participarão 200.000 efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e outros 700.000 milicianos, reservistas e civis.