Embaixador norte-coreano na ONU alega direito à autodefesa após míssil

Pyongyang já havia criticado duramente as manobras organizadas todos os anos por Seul e Washington perto da Coreia do Norte
AFP
Publicado em 29/08/2017 às 9:59
Pyongyang já havia criticado duramente as manobras organizadas todos os anos por Seul e Washington perto da Coreia do Norte Foto: Foto: AFP


O embaixador da Coreia do Norte na ONU afirmou nesta terça-feira (29) que seu tem o "direito à autodefesa" ante as "intenções hostis" dos Estados Unidos, poucas horas depois do lançamento de um míssil que sobrevoou o Japão.

"Os exercícios militares conjuntos americano-sul-coreanos atualmente em curso, em plena tensão na península coreana e apesar das firmes advertências da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), são apenas um ato fanático que joga lenha na fogueira", declarou Han Tae-song, embaixador norte-coreano na Conferência de Desarmamento da ONU em Genebra. 

Pyongyang já havia criticado duramente as manobras organizadas todos os anos por Seul e Washington perto da Coreia do Norte, que as encara como uma invasão de seu território.

"Agora que os Estados Unidos declararam abertamente suas intenções hostis a respeito da RPDC participando nestas manobras, meu país tem todas as razões para responder com medidas firmes exercendo seu direito de autodefesa", afirmou o embaixador. "Os Estados Unidos serão os responsáveis pelas consequências catastróficas que se desencadearão", acrescentou.

A Coreia do Norte lançou nestas terça um míssil balístico que sobrevoou o território japonês antes de cair no Oceano Pacífico.

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