A justiça do Equador proibiu o vice-presidente do país, Jorge Glas, de sair do país, ordenou a prisão de outros sete envolvidos no caso de distribuição de propinas pela Odebrecht e manteve medidas cautelares contRa quatro estrangeiros que atuaram como delatores no processo.
Com a decisão do juiz Miguel Jurado, abre-se um prazo de 30 dias no qual os 11 envolvidos podem apresentar provas de sua inocência. Se necessário, eles serão processados criminalmente.
Glas, que não estava presente na corte, é o funcionário público mais poderoso no Equador envolvido no esquema da Odebrecht. A construtora admitiu ter pagado US$ 33,5 milhões a funcionários do governo em troca da concessão de obras públicas.
Para o ex-controlador Carlos Pólit, que renunciou de seu cargo em junho e está foragido nos Estados Unidos, a justiça ordenou prisão domiciliar e o uso de um dispositivo eletrônico. Para os demais equatorianos, foi ordenada prisão preventiva.