Justiça do Equador proíbe vice envolvido com Odebrecht de deixar país

Um prazo de 30 dias foi aberto para defesa dos envolvidos
Estadão Conteúdo
Publicado em 30/08/2017 às 3:39
Um prazo de 30 dias foi aberto para defesa dos envolvidos Foto: Foto: RODRIGO BUENDIA / AFP


A justiça do Equador proibiu o vice-presidente do país, Jorge Glas, de sair do país, ordenou a prisão de outros sete envolvidos no caso de distribuição de propinas pela Odebrecht e manteve medidas cautelares contRa quatro estrangeiros que atuaram como delatores no processo.

Com a decisão do juiz Miguel Jurado, abre-se um prazo de 30 dias no qual os 11 envolvidos podem apresentar provas de sua inocência. Se necessário, eles serão processados criminalmente.

Glas, que não estava presente na corte, é o funcionário público mais poderoso no Equador envolvido no esquema da Odebrecht. A construtora admitiu ter pagado US$ 33,5 milhões a funcionários do governo em troca da concessão de obras públicas.

Prisões

Para o ex-controlador Carlos Pólit, que renunciou de seu cargo em junho e está foragido nos Estados Unidos, a justiça ordenou prisão domiciliar e o uso de um dispositivo eletrônico. Para os demais equatorianos, foi ordenada prisão preventiva.

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