A Casa Branca anunciou nesta quarta-feira (26) o lançamento de um programa para avaliar a ampliação do uso de drones a setores como comércio, agricultura e serviços de resgate.
O programa busca explorar as possibilidades além das estritas restrições que vigoram hoje nos Estados Unidos, concentrando-se em voos noturnos sobre áreas não habitadas, quando o drone não é visível por quem o dirige, e no envio de pacotes.
Esta última possibilidade pode abrir a porta para a entrega de mercadorias, algo já avaliado por gigantes como Alphabet, empresa matriz do Google, e Amazon.
A secretária dos Transportes, Elaine Chao, encarregada do programa, também analisará métodos para evitar colisões e outras ameaças que envolvem sistemas aéreos não tripulados (UAS).
"Comparados aos sistemas que empregam piloto a bordo, os UAS oferecem possibilidades inovadoras e baratas para usos públicos e privados", disse o presidente Donald Trump.
"Os UAS abrem a perspectiva de uma maior segurança para os americanos, uma maior eficiência e produtividade para a indústria nacional e para a criação de dezenas de milhares de novos empregos".
De acordo com Chao, o setor poderá criar até 100 mil postos de trabalho e gerar 82 bilhões de dólares nos Estados Unidos em "menos de uma década".