Um oficial de comunicações do submarino argentino que supostamente explodiu no Atlântico se salvou da tragédia ao ser substituído por outro na última escala na nave, que desapareceu com 44 tripulantes a bordo, revelou a Marinha nesta sexta-feira (24).
"A tripulação sempre foi de 44, mas em Ushuaia desembarcou um tenente para uma missão no Peru, de duas semanas, e foi substituído por outro oficial da mesma especialização, Comunicações", revelou o porta-voz da Marinha, comandante Enrique Balbi.
Já a imprensa argentina conta a história do "tripulante 45", que teria abandonado o submarino para viajar a Jujuy, no norte da Argentina, por um problema de saúde de sua mãe.
A imprensa local também revelou o caso de um submarinista que integrava a lista para a viagem e que foi retirado no último momento para tratar de assuntos pessoais.
"Pediu a seu chefe alguns dias para fechar a compra de sua casa. Isto iria exigir algum tempo e assim acabou sendo liberado da viagem. Foi liberado momentos antes de embarcar", revelou sua mãe, Sandra Álvares, ao jornal Clarín.
O submarinista foi identificado como Adrián Rothlisberger, 26 anos, há oito anos na Marinha.
Abalado pela tragédia de seus companheiros, Adrián, que mora em Mar del Plata, pediu a mãe que viajasse do Chaco (norte) para apoiá-lo.
Estava designado para o submarino há dois anos. Não embarcou "por questão de segundos", revelou Sandra Álvares.