O papa Francisco defendeu nesta quarta-feira (13) o repouso dominical, dia de missa e descanso para os católicos, uma tradição que, segundo ele, está se perdendo em muitos países.
"A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja", afirmou o papa durante a tradicional audiência-geral de quarta-feira.
"Os discípulos de Jesus compreenderam isso desde o primeiro momento. Celebravam o encontro eucarístico com o Senhor no dia da semana que os judeus chamavam 'o primeiro da semana' e os romanos 'dia do Sol'", explicou.
"Algumas sociedades secularizadas perderam o sentido cristão do domingo, iluminado pela Eucaristia", afirmou, recordando que, para a Igreja, "é um dia de alegria e libertação do trabalho".
"A abstenção dominical do trabalho não existia nos primeiros séculos. É um dado específico do cristianismo. Por tradição bíblica, os judeus descansam no sábado, enquanto que, na sociedade romana, não estava previsto um dia semanal de abstenção dos trabalhos servis", recordou.
"Foi o sentido cristão de viver como filhos, e não como escravos, animado pela Eucaristia, que fez do domingo o dia de descanso quase universal", concluiu.